sábado, fevereiro 25, 2012

Da rima que mora... Sempre mora.

Eu recorro novamente a ti
Como em resgate a dentro
Nesses dias tão estranhos
Ainda de assimilação de sinais
Onde nem a rima brota
Mas o verso pesa da mesma forma

O gesto ativo me mostra
Sua importância de ser livre
E o quão preso é
Nas amarras da mente
Nos passos dos dias
No poder da métrica

Novas práticas surgem
Novas necessidades na vida
E o olhar entende, e a cabeça vê
Como que em passos curtos
Chego ao passo largo
No imediatismo retardado

Onde o ato organiza o fato
Onde o tato vem do retrato
De quem vem sem explicação
E vai como desatenção
E acaba com o amanhecer do dia
Um acabar de forma tardia
Já que o tempo é irrecuperável
Do humor instável
Da vida bela
Da vida dela
Da rima que mora...
Sempre mora.

Nenhum comentário: